Justin Bons alega que o golpe da Tether excede o da FTX e Bernie Madoff em escala e impacto
- Em uma notícia bombástica recente, o fundador da Cyber Capital, Justin Bons, acusou o Tether de ser a fraude mais proeminente na história das criptomoedas.
- Bons criticou a empresa por não realizar uma auditoria adequada desde 2015, sugerindo que a falta de transparência da empresa poderia levar a um colapso semelhante ao da Terra Luna.
- No início deste ano, a Tether, emissora do USDT, se envolveu em problemas legais, incluindo uma ação judicial movida pela Celsius Network, alegando transferências fraudulentas de Bitcoin no valor de US$ 3,5 bilhões.
Descubra as alegações controversas em torno do Tether, incluindo alegações de fraude e falta de transparência, e explore as possíveis implicações para o mercado de criptomoedas.
A falta de transparência da Tether sob escrutínio
Justin Bons rotulou a Tether como a maior fraude em criptomoeda, enfatizando que a falta de transparência da empresa e a falha em conduzir uma auditoria legítima são questões críticas. Bons afirma que as reservas da Tether permanecem não verificadas, amplificando o risco para o mercado de criptomoedas mais amplo. Apesar das promessas feitas desde 2015, nenhuma auditoria foi realizada, levando Bons a chamar o USDT de “dinheiro falso”.
Preocupações com o potencial colapso do USDT
Bons alerta que o uso extensivo de USDT no mercado de criptomoedas pode resultar em consequências catastróficas se a stablecoin entrar em colapso. Traçando paralelos com a catástrofe da Terra Luna de 2022, ele destaca o risco significativo representado pelo questionável lastro de reserva do emissor. As reservas da Tether, supostamente lastreadas por quantias equivalentes em dólares, nunca foram auditadas de forma independente, criando uma ameaça substancial à estabilidade do mercado.
Auditorias financeiras e problemas de governança
Um dos principais pontos de discórdia no argumento de Bons é a abordagem da Tether às auditorias financeiras. Em 2018, um auditor foi supostamente demitido por ser muito minucioso e, embora a empresa tenha feito parceria com a BDO em 2021 para um relatório sobre reservas, Bons criticou isso por não refletir o rigor de uma auditoria formal. Além disso, preocupações sobre a governança da Tether Holdings foram levantadas, com apenas dois membros do conselho, o que pode levar à má gestão.
Alegações históricas e desafios legais
Bons também vinculou as operações da Tether a atividades questionáveis do passado, incluindo associações com a Crypto Capital, um banco sediado no Panamá envolvido em lavagem de dinheiro para cartéis de drogas. Os fundadores da Tether foram vinculados a esquemas Ponzi anteriores e práticas bancárias desonestas, de acordo com Bons. Além disso, a Tether continua enfrentando pressões legais, incluindo um processo da Celsius Network acusando-a de transferências fraudulentas de Bitcoin avaliadas em US$ 3,5 bilhões. Apesar das negações do CEO da Tether, Paolo Ardoino, esses desafios exacerbam a posição precária da empresa.
Conclusão
À medida que as alegações explosivas de Bons colocam as operações da Tether em evidência, isso ressalta a necessidade urgente de transparência e auditoria adequada dentro da indústria de criptomoedas. O colapso potencial do USDT devido a reservas não verificadas pode ter repercussões de longo alcance. Para a comunidade de criptomoedas, essas revelações servem como um lembrete severo para exigir responsabilidade e práticas confiáveis dos emissores de tokens para salvaguardar a estabilidade do mercado.