MEC aprova curso EAD de criptomoedas e blockchain da FMU
O MEC aprovou um novo curso tecnológico a distância (EAD) focado em criptomoedas e blockchain, refletindo a crescente importância dessas tecnologias no cenário econômico e financeiro global.
O novo curso foi desenvolvido pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), com sede em São Paulo.
Vale o destaque que existe uma forte demanda por profissionais capacitados em áreas emergentes de tecnologia e finanças digitais. Isso ocorre na medida que o mercado de criptomoedas e as aplicações da tecnologia blockchain se expandem e se tornam cada vez mais relevantes para diversas indústrias.
MEC aprova novo curso de criptomoedas em formato EAD
Assinada por Marta Wendel Abramo, Secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior, a “PORTARIA SERES/MEC Nº 372, DE 7 DE AGOSTO DE 2024” reconhece novos cursos superiores na modalidade à distância.
De acordo com a nova portaria do MEC, o curso de criptomoedas e blockchain da FMU ofertará 200 vagas anuais a interessados no conhecimento. A nova oferta do curso tecnológico mostra que os alunos precisam de apenas 5 semestres para alcançar a formação, ou seja, 2,5 anos.
Na apresentação do curso, a FMU destaca que o curso pretende formar profissionais capacitados em aplicações blockchain, em criptografia, entre outros.
“O curso se destina a pessoas interessadas a desenvolver, ampliar ou formalizar competências profissionais na área do curso. O mercado tem se comportado de maneira positiva na absorção de egressos do curso, que podem ocupar posições de trabalho nos setores público e privado, nas áreas de criptomoedas, economia digital e o desenvolvimento e a gestão de aplicações e dados descentralizados, mineração de dados, conhecer protocolos do Bitcoin e Ethereum, Segurança Cibernética, Web 3.0 e aplicação das tecnologias do Blockchain em cenários reais.”
Entre os professores estão profissionais especialistas, mestres e doutores, que buscam ajudar os alunos no processo de conhecimento.
Cursos de criptomoedas no Brasil
Ainda que para o mercado de criptomoedas brasileiro a aprovação do MEC de mais uma opção de ensino superior seja muito importante, o mercado ainda observa a ampliação de ofertas educacionais não só no ensino superior.
Isso porque, em 2022, a USP recebeu R$ 90 mil para promover um curso sobre criptomoedas, em formato técnico.
E como os conhecimentos ao nível superior e técnico ainda são restritos, muitas iniciativas privadas tomam a dianteira na capacitação, como a Samsung, por exemplo, que já criou vários cursos sobre o tema no Brasil.
De qualquer forma, a educação brasileira ainda tem muito espaço para trabalhar os temas de blockchain e criptomoedas, e a nova aprovação do MEC mostra o potencial do setor.