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Strike libera depósitos e saques em USDT no Brasil via Tron

A empresa Strike, famosa por suas aplicações inovadoras com bitcoin, liberou para os usuários de seu serviço no Brasil novas opções de depósitos e saques em USDT.

Fundada por Jack Mallers, a empresa tem a missão de incentivar a população global a utilizar o bitcoin como moeda. Mas como muitos investidores investem primeiro em USDT, a carteira passou a permitir operações com a stablecoin.

Para isso, apenas pela rede Tron, a população da Argentina, Brasil, El Salvador, Índia, Quênia, México, Nigéria, Togo e Vietnã podem agora transacionar em USDT via Strike.

Strike anuncia depósitos e saques via USDT para brasileiros

Via blog na última quarta-feira (11), a Strike confirmou a adoção da Tether (USDT) em seu aplicativo. A moeda é a primeira além do bitcoin que a carteira passa a dar suporte, o que chamou atenção da comunidade, visto que a mesma é uma empresa “maximalista”.

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Mesmo assim, a Strike reconheceu que a população de vários países seguem afetadas pela inflação e precisam de acesso fácil para sair da moeda fiduciária local. Com isso, a Strike liberou saques e depósitos em USDT, afirmando que pretende ajudar seus usuários do Sul Global.

Na Strike, acreditamos que todos merecem acesso à liberdade e estabilidade financeira, não importa onde vivam. Com este lançamento, estamos dando mais um passo em direção ao empoderamento de pessoas em regiões particularmente afetadas pela inflação e desvalorização da moeda“, diz a empresa.

A Strike diz que os usuários devem enviar no mínimo 20 dólares por transação em depósitos, apenas pela rede Tron. Ou seja, valores abaixo ou enviados por outras redes serão considerados perdidos.

Além disso, declarou que não há um limite mínimo para saques, mas os usuários só podem sacar no máximo 25 mil dólares a cada 3 dias. Para utilizar o novo serviço, os clientes da Strike devem se validar totalmente no aplicativo.

“Tron e Dólar são shitcoins”, diz Jack Mallers

Ao anunciar que sua empresa agora dá suporte ao USDT apenas via Tron, Jack Mallers fez uma publicação em sua conta do X para se justificar. Isso porque, sua empresa tem o foco principal no bitcoin e nunca acenou para altcoins no passado.

De qualquer forma, Mallers declarou que atendeu a pedidos dos bitcoiners destes países ao liberar o USDT. Assim, ele chamou o Tron e o Dólar de shitcoins, mas reconheceu a importância destas para levar mais pessoas ao bitcoin.

“TRON é uma shitcoin. Mas a realidade é que stablecoins (Tether) são muito importantes nesses mercados. USD é uma shitcoin. GBP é uma shitcoin. Então, essa decisão para nós foi mais sobre nosso compromisso em sermos focados no cliente, fornecendo maneiras de entrada e saída que promovam a adoção do Bitcoin.

O objetivo sempre será permitir que os clientes façam a transição para o Bitcoin em seus próprios termos. Bitcoin é nosso foco. Depois de conversar com Bitcoiners globalmente, estamos confiantes de que essa etapa ajudará mais pessoas a se juntarem à revolução.”



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