Com o retorno de Donald Trump à presidência, os próximos dias prometem ser marcados por grandes mudanças no setor de criptomoedas nos Estados Unidos.
De acordo com fontes do Correio de Nova Yorko governo planeja emitir uma série de ordens executivas voltadas à regulação e promoção das criptomoedas. Entre as medidas, inclui a criação de uma reserva estratégica com foco em ativos fundados nos EUA, como USDC, Solana (SOL) e XRP.
Reserva de criptomoedas nos Estados Unidos
A proposta de priorizar criptomoedas desenvolvidas nos EUA foi descrita como controversa. A medida se chama “America-first” (América primeiro – em tradução literal).
Segundo a reportagem, a medida pode entrar em conflito com os esforços para impulsionar o uso do Bitcoin (BTC), uma das principais promessas de campanha de Trump relacionadas ao setor.
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Apesar disso, as fontes apontam que a medida visa fortalecer a posição americana no mercado global de ativos digitais.
Assim, Trump se reuniu recentemente com os fundadores do USDC, SOL e XRP e demonstrou abertura para a ideia de uma reserva estratégica que priorize ativos nacionais, relatou o New York Post.
Trump e as criptomoedas
O novo governo pretende transformar os EUA em uma potência de mineração de Bitcoin enquanto revertee regulamentações relacionadas a criptomoedas.
Entre as promessas durante a campanha estavam a demissão de Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), porém, ele já anunciou sua saída.
Além disso, Trump também prometeu a revogação do SAB 121, o fim da “Operação Choke Point 2.0” e ostabelecimento de um Conselho Consultivo Presidencial de Criptomoedas.
Frank Chaparro, do The Block, destacou que essas medidas representam uma mudança no tom e na abordagem regulatória sobre o mercado de criptomoedas.
“Todo o mercado está aliviado… temos uma mudança sísmica na abordagem e no tom do governo e das agências reguladoras”afirmou Chaparro.
Para ele, isso “significa na prática é que os bancos poderão tocar em criptomoedas — nos últimos quatro anos, eles foram informados de que não poderiam”.
